HCIAAB /1º ANO/ CEPNB/23/II UNIDADE/
Prof. Quirino
EIXO DA UNIDADE: ÁFRICA CONTINENTE MÃE
TEMA: Autoconhecimento
1. INTRODUÇÃO
A importância do autoconhecimento.
2. DESENVOLVIMENTO
A humanidade vive em busca. Uma busca
incessante, incansável, interminável, busca um sentido, busca um amor, busca um
caminho, busca o outro para culpa-lo ou para ama-lo, busca no outro um sentido,
busca aquilo que não encontra em si.
Nada é tão enigmático quanto a busca. Muitos
dizem quero é felicidade. Mas, existe a
felicidade? É possível ser feliz no jogo de contradição que é a vida? O
conjunto de persona que assumimos para nos relacionarmos, de emoções e sentimentos
que lidamos diariamente, de pensamentos positivos e negativos, profundos e
superficiais, de frustrações e realizações, de normas e papéis, tornam a vida
as vezes ou quase sempre sufocante, frustrante.
Por outro lado, o caminho para felicidade
não é oferecido em um manual nem tão pouco nos fármacos. Quase sempre é vendida
a ideia de que para ser feliz basta estar vivo, basta está trabalhando em que
gostamos, ou ainda estar com quem amamos. Será que nascemos para ser feliz?
Saber quem (eu) sou? como sou constituído?
que diz minha história sobre mim? como me conecto com o mundo? qual é minha
origem? Torna se tão importante quanto saber para onde vou? qual é meu destino?
onde será o porto para o desembarque? com quem eu irei? E em uma crise
existencial chego à conclusão que só saberei, onde irei chegar, se conseguir
saber de onde vim? E como podemos nos conhecer tão profundamente?
Eu sou João, vivo em salvador,
especificamente, cabula, sou constituído por estes sentimentos, pensamentos,
personas...sou uma sinfonia infinitamente complexa, mas simples ao mesmo tempo,
sou fraqueza e sou força com toda a minha simplicidade. O autoconhecimento é o
caminho árduo, porém, certo de que você se torna aquilo que você escolhe ser. A necessidade de se conhecer é um imperativo
que determina o lugar que vou ocupar no mundo.
Sendo assim, podemos perceber a importância
do percurso filosófico para o ser humano. Como uma metodologia para o
aprofundamento nas questões vitais e fundamentais do ato de existir. E a
importância está, justamente, na consciência de si e para si.
3. CONTEXTUALIZÇÃO
Número de
jovens deprimidos dobra após a pandemia; entenda os motivos.
Mudança de perspectiva causada pelo coronavírus
diminuiu as expectativas dos jovens quanto ao futuro, abalando crenças e
multiplicando incertezas.
Diagnosticada
com depressão poucos meses antes do início da pandemia, Lara Zanini sentiu a
sua saúde mental piorar de vez quando entrou no ensino médio. A nova realidade
de isolamento social junto com a pressão de treinar para os vestibulares
agravou a angústia que ela já carregava.
"Pesou um
pouco porque você nunca sabe o que vai acontecer, você pode estudar o quanto
for, mas não sabe se vai passar ou não. Você quer deixar os pais e a família
feliz, quer se orgulhar de si mesmo e passar em faculdades boas que tenham o seu perfil, e fica muito essa questão
de vai acontecer ou não vai", diz a jovem de 19 anos.
O
caso dela não é exclusividade. Além de afirmar que tem vários amigos
enfrentando situações similares a sua, dados da pesquisa Covitel (Inquérito
Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em
Tempos de Pandemia) demonstram que o número de jovens diagnosticados com
depressão praticamente dobrou depois da pandemia. A prevalência do transtorno
em jovens na faixa etária entre 18 e 24 anos era de 7,7% e saltou para 14,8%.
O psiquiatra Guilherme Polanczyk diz
que esse aumento é resultado de um conjunto de situações que causaram grande
estresse.
"O medo da doença, perdas
econômicas, estresse familiar, luto e dificuldades na escola são fatores que
têm efeitos muito particulares em cada pessoa", afirma o psiquiatra.
Um estudo publicado pela revista científica 'Nature' mostra
que isso também se deve a alteração das expectativas dos adolescentes em
relação às suas oportunidades futuras. A pesquisa 'Bem-estar psicossocial de
adolescentes um ano após o surto de COVID-19 na Noruega' revela que o cenário
pessimista desafiou as crenças básicas dos adolescentes sobre viver em um mundo
seguro e controlável.
Por Júlia Putini, g1
28/08/2022
13h29 Atualizado há 8 meses
4. ATIVIDADES
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