Páginas

sábado, 27 de abril de 2013





O AMOR É UM PULO NO INFINITO
NO ETERNO INFINITO DO INFINITO
NO PARAÍSO QUE EXCEDE DO OUTRO
DO ETERNO OUTRO.

A FINITUDE DO EU FICA
NA FINITUDE DE FINITUDE
NO INFERNO QUE ESTÁ INTROSPECTO NO OUTRO
DO EFÊMERO OUTRO.

MOSTRA, OH INFINITO AMOR
MOSTRA A BRECHA QUE TE CONDUZ AO INFINITO
DEIXA A MINHA SEDE MORRER NO TEU PRAZER
A MINHA FOME MORRER NO TEU ETERNO PRAZER.

VIVER O AMOR INFINITO
SER TRANSPASSADO PELA INFINITUDE
ESVAZIAR TUDO QUE FINITA O VIVER
AMAR VIVENDO E VIVER AMANDO
TUDO ALÉM DO INFINITO

QUIRINO – OUTUBRO 2009



LÁ VEM O SANTO
CARREGANDO A IMAGEM
LÁ VAI A IMAGEM
DA PRÓPRIA CRIAÇÃO.

PERNAS QUEBRADAS
BRAÇOS ESMAGADOS
SUOR, LAGRIMAS
SORRISO, DOR.

VÊ! É O SANTO
DE JOELHOS NO CHÃO
NEGANDO SUAS PERNAS
AFIRMANDO A EMOÇÃO.

BENDITO! BENDITO!
GRITA A ROUCA VOZ
BENDITO NOSSO SANTO
CARREGADO PELAS MÃOS.

CAPELAS ABRAM AS PORTAS
BARES, CABARÉS FECHEM AS PORTAS
CIDADES PAREM!
LA VEM O SANTO.

MISTURA DE SENTIMENTOS
DESPREZO! PAIXÃO!
CIDADES DIVIDIDAS
E VÁRIAS RELIGIÃO.

LÁ VEM O SANTO
SEM CARRO
SEM MOTO
LÁ VEM OS SANTO A PÉ.

OS PÉS DO SANTO?
PISA EM VÁRIOS CHÃOS
PRESO NO ANDOR
ANDA COM OS PÉS NAS MÃOS.

HOMENS NEGUEM-SE
MULHERES NEGUEM-SE
O SANTO NEGA-SE
PARA AFIRMAR A PROCISSÃO.


QUIRINO – INVERNO DE 2007




HOMO RELIGIOSUS

O que é a religião? Qual é função da religião na sociedade atual? Será a religião um manto sagrado sobre a qual todos nós buscamos abrigo? Ou como podemos observar nos escrito sagrado de todas as religiões aquele quem não pronunciamos o nome presenteou a humanidade com um dossel? O primeiro aspecto que podemos observar é que a religião nasce da carência humana de preencher a brecha existencial que cada um carrega em si.

Como podemos definir religião? Durante séculos a religião se tornou objeto de estudo. Não nos deteremos aqui em um grupo especificamente, mas abordaremos de forma geral o aspecto religioso do homem. Segundo Durkheim, religião é uma instituição dotada de ritual e doutrina, onde se distingue o sagrado do profano e onde existe a igreja como unidade social integradora e integrante. Outros teóricos definirão religião como fenômeno, Mauss, define religião como um produto de concentração social e se mantem as custas do gregarismo periódico.

Para Mircea Eliade o sentimento de sacralidade presente no homem do passado permanece ainda hoje. Daí o conceito do homem como um Homo Religiosus. Há um sentimento de sagrado no humano que permeia a sua existência. Mesmo os profanos carregam dentro de si uma fé quase que inquestionável. O homem cria para si locais sagrados e cria realidades paralelas a esta realidade em que existimos de forma  que o mesmo homem que é um santo no local delimitado como sagrado é um profano fora.

A religião aparece para o homem como um lugar, um espaço e um tempo capaz de conferir sentido a sua vazia existência. A criação do sistema de crença é fundamental para a manutenção da religião. Porém, o sistema de crença é algo irracional? Desprovido de uma metodologia?  Se assim o fosse não existiria uma religião. A religião deve ser concebida como uma obra de arte, uma das mais bem elaboradas pela humanidade e extremamente racional.

O desafio é o sujeito de fé criar a religião. O início de século XXI está marcado pela secularização da sociedade ocidental e pela tentativa de sobrevivência de grupos religiosos que há século tinha em suas mãos a hegemonia da crença. A religião deve ser proselitista? Ou sua função é acolher o crente em seu seio.  O humano que busca o sagrado é o humano em busca de uma identidade sacra.

Assim se a religião é proselitista, coercitiva, agarrada em suas próprias estruturas, e inibe o crente de viver sua fé de forma espontânea esta religião nega a razão de sua própria existência. Não é a religião que faz o homem, mas o homem é quem constrói, faz a religião.

 Quirino do R  Santos
Filósofo



TEMA: O QUE É FILOSOFIA

1.     INTRODUÇÃO

Quem é o filósofo? Sendo objetivo, é  alguém que pratica a filosofia, em outras palavras, que se serve da razão para tentar pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da felicidade.Ou como disse Pitágoras é um amante do saber. E isso se aprende na escola? Tem de ser aprendido, já que ninguém nasce filósofo e já que a filosofia é, antes de mais nada, um trabalho. Tanto melhor, se ele começar na escola. O importante é começar, e não parar mais. Nunca é cedo demais nem tarde demais para filosofar, dizia Epicuro [ ... ]. Digamos que só é tarde demais quando já não é possível pensar de modo algum. Pode acontecer. Mais um motivo para filosofar sem mais tardar.

2.     QUESTIONAMENTO/DESENVOLVIMENTO
 
Nesse ponto, cabe a pergunta: afinal, só pensa e reflete quem filosofa? É claro que não, já que você pensa quando resolve uma equação matemática, reflete criticamente ao estudar história geral, pensa antes de decidir sobre o que fazer no fim de semana, pensa quando escreve um poema. Então, que tipo de "pensar" é esse, do filósofo? Não é melhor nem superior a todos os outros, mas sim diferente, porque se propõe a "pensar nossos pensamentos e ações". Dessa atitude resulta o que chamamos experiência filosófica. Ao criar ou explicitar conceitos, os filósofos delimitam os problemas que os intrigam e buscam o sentido desses pensamentos e ações, para não aceitarem certezas e soluções fáceis demais. Se olharmos com atenção esta tira do cartunista argentino Quino, constatamos que Mafalda faz uma interrogação filosófica sobre o sentido da existência, mas seu amigo Felipe quer se livrar o mais rapidamente dessa questão, ou seja, recusa-se a essa forma de pensar.


3.     CONTEXTUALIZAÇÃO

Antonio Gramsci diz:
“não se pode pensar em nenhum homem que não seja também filósofo, que não pense, precisamente porque o pensar é próprio do homem como tal.”

·         Filosofia de vida – Todos os dias nos deparamos como questões que nos fazem questionar a razão das coisas e sempre emitimos um juízo.
·         Função da filosofia –  Qual é a função da filosofia? Como vou utilizar a filosofia na vida? Geralmente em um mundo pragmático  é possível perceber a função original da filosofia? Sempre utilizamos produtos do conhecimento humano, mas nem sempre nos perguntamos: qual foi o processo inicial de tudo isto? onde está sua origem? A filosofia nos leva a repensar nossas atitudes, a rever nossas práticas, coisas que geralmente passa despercebido. A filosofia é muito utilizada pelas religiões, pela elite tanto financeira como intelectual, pois ela é instrumento para conhecer e conhecimento é poder.
·         Por isso mesmo, a filosofia pode ser "perigosa", por exemplo, quando desestabiliza o status quo  ao se confrontar com o poder. É o que afirma o historiador da filosofia François Châtelet:

 “Desde que há Estado - da cidade grega às burocracias contemporâneas - , a ideia de verdade sempre se voltou, finalmente, para o lado dos poderes [ ... ]. Por conseguinte, a contribuição específica da filosofia que se coloca a serviço da liberdade, de todas as liberdades,é a de minar, pelas análises que ela opera e pelas ações que desencadeia, as instituições repressivas e simplificadoras: quer se trate da ciência, do ensino, da tradução, da pesquisa, da medicina, da família, da polícia, do fato carcerário, dos sistemas burocráticos, o que importa é fazer aparecer a máscara, deslocá-la, arrancá-la ...”


4.     ATIVIDADES
·         Quais são suas inquietações com relação a tudo que existe no mundo, as pessoas, sua vida?
·         Produzir um texto com o seguinte tema: A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PERGUNTAR.  30 linhas



Prof. Quirino do R Santos
Filósofo



quarta-feira, 10 de abril de 2013

5ª SEMANA SOCIAL BRASILEIRA


BRASIL!!    UM ESTADO PARA QUE E PARA QUEM?  ( TEXTO I - CONCEITOS)

0 ESTADO

Conjunto organizado das instituições políticas, jurídicas, policiais, administrativas, econômicas etc., sob um governo autônomo e ocupando um território próprio e independente. E diferente de governar (conjunto das pessoas às quais a sociedade civil delega, direta ou indiretamente, o poder de dirigir o Estado); diferente ainda da sociedade civil (conjunto dos homens ou cidadãos vivendo numa certa sociedade e sob leis comuns); diferente também da nação (conjunto dos homens que possuem um passado e um futuro comuns, entre outras nações), o Estado constitui a emanação da sociedade civil e representa a nação.

(JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor. 2001)

 REPÚBLICA: 

 Na moderna tipologia das formas de Estado, o termo  República  se  contrapõe  à  monarquia. Nesta, o chefe  do  Estado  tem  acesso  ao supremo  poder  por  direito  hereditário;  naquela,  o chefe do Estado, que pode ser uma só pessoa ou um colégio de várias pessoas  (Suíça), é eleito pelo povo, quer direta, quer indiretamente (através de assembleias primárias ou  assembleias  representativas). Contudo, o significado do  termo  República  evolve  e  muda profundamente  com  o  tempo  (a  censura  ocorre  na época  da  revolução  democrática),  adquirindo conotações diversas, conforme o contexto conceptual em que se insere.
Como res publica os romanos definiram a nova forma de organização do poder  após  a  exclusão dos  reis. É uma palavra nova para  exprimir  um  conceito  que  corresponde,  na cultura  grega,  a  uma  das muitas  acepções  do  termo politeia, acepção que se afasta totalmente da antiga e tradicional  tipologia  das  formas  de  Governo.  Com efeito, res publica quer pôr em relevo a coisa pública, a coisa  do  povo,  o  bem  comum,  a  comunidade, enquanto  que,  quem  fala  de monarquia,  aristocracia, democracia,  realça  o  princípio  do  Governo  (archia).

(BOBBIO, Norberto. Dicionário de política.  Brasília, Unb, 1998)

DEMOCRACIA:

I.  NA  TEORIA  DA  DEMOCRACIA  CONFLUEM  TRÊS TRADIÇÕES HISTÓRICAS. — Na teoria contemporânea da Democracia  confluem  três  grandes  tradições  do pensamento  político:  a)  a  teoria  clássica,  divulgada como  teoria  aristotélica,  das  três  formas  de Governo, segundo a qual a Democracia, como Governo do povo, de  todos  os  cidadãos,  ou  seja,  de  todos  aqueles  que gozam  dos  direitos  de  cidadania,  se  distingue  da monarquia, como Governo de um só, e da aristocracia, como  Governo  de  poucos;  b)  a  teoria  medieval,  de origem  "romana,  apoiada  na  soberania  popular,  na base  da  qual  há  a  contraposição  de  uma  concepção ascendente a uma concepção descendente da soberania conforme o poder  supremo deriva do povo  e  se  torna representativo ou deriva do príncipe e se transmite por delegação  do  superior  para  o  inferior;  c)  a  teoria moderna,  conhecida  como  teoria  de  Maquiavel, nascida com o Estado moderno na  forma das grandes monarquias,  segundo  a  qual  as  formas  históricas  de Governo  são  essencialmente  duas:  a  monarquia  e  a república, e a antiga Democracia nada mais é que uma forma de  república  (a outra  é  a  aristocracia), onde  se origina o  intercâmbio  característico  do  período  pré-revolucionário  entre  ideais  democráticos  e  ideais republicanos  e  o  Governo  genuinamente  popular  é chamado,  em  vez  de  Democracia,  de  república.  O problema  da Democracia,  das  suas  características,  de sua  importância  ou  desimportância  é,  como  se  vê, antigo. Tão antigo quanto a reflexão sobre as coisas da política, tendo sido reproposto e reformulado em todas as  épocas.  De  tal  maneira  isto  é  verdade,  que  um exame do debate contemporâneo em torno do conceito e do valor da Democracia não pode prescindir de uma referência, ainda que rápida, à tradição.

(BOBBIO, Norberto. Dicionário de política.  Brasília, Unb, 1998)

Quirino do R Santos
Filósofo
Professor do CES


Sobre Novos Cenários Modernos I

A cada dia que passa percebemos que o mundo moderno está se transformando em um espaço de contradições. Acreditávamos que  o século XXI seria um século de evolução em que homem emancipado e movido por uma razão menos instrumental pudesse alcançar lugares novos capaz de plenificar todos para uma humanização sadia e realizável.
Porém, quando paramos para analisar  temos um homem movido por paixões, e não só por paixões, mas as piores paixões. Intolerância, instrumentalização da religião, legitimação da corrupção, alienação de sua própria condição, inversão de valores, destruição da esperança e uma apatia quanto a luta e a conquista de novos direitos.
A intolerância revela que apesar de estarmos cercados de informações, recursos tecnológicos, não fomos capazes de absorver um valor fundamental para a vida em sociedade: o respeito. E olha que a intolerância está partindo de lugares e pessoas que possui em sua mão  o poder. São lideres religiosos, políticos da esfera federal, pessoas que formam opinião que antes de abrir a boca deveria pensar.
A religião quase sempre foi utilizada como forma de legitimar a dominação de quem está no poder, as religiões quase sempre se aliaram ao poder para levar a cabo a sua proposta originária. Porém quando a religião se alia a um poder corrupto, quando uma religião se omite diante das mortes de tantos jovens, da injustiça social, da tragédia anunciada diante da não reforma agrária, quando a religião se omite diante da morte, a religião nega a sua vocação a ser um sinal da amorosidade de Deus pela humanidade.
A Legitimação da corrupção nos dias atuais é favorecido não só pelo povo que erroneamente vota em pessoas que não deveria ocupar cargos públicos, mas por instituições da república que deveria guardar e defender as leis e isto não a fazem. A compreensão de REPÚBLICA, DEMOCRACIA, ESTADO nunca foi tão usurpado e erroneamente utilizado como nos dias atuais.
(...) 



Quirino do Rosario Santos
Filósofo
Professor do CES

sexta-feira, 5 de abril de 2013

CULTURA, GESTÃO PÚBLICA, PROVINCIALISMO

O que é cultura? Segundo Tylor¹ cultura é: “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”  compreender cultura como algo onde se resume em certas festas, e eventos de alguns grupos é um equívoco, senão um erro de apreensão do próprio conceito.
Cada povo tem seu sistema de crença, sua arte, suas leis, seus costume e hábitos. Inferir que o outro está errado, por causa da sua cultura além de ignorância pode significar um crime. Especificamente no Brasil o conceito de cultura durante muito tempo, e ainda está anexado a eventos e atividades que muitas vezes serve apenas para beneficiar um grupo da elite que nada mais faz que lucre com um bem que é do povo. Por exemplo, Eike compra 50% dos direitos sobre o rock in rio.
A medida que vamos tecendo um reflexão sobre a cultura no Brasil, na Bahia, nós nos percebemos distante, quantas vezes nos pegamos curtindo um artista de um outro país e esquecemos do nosso vizinho que é um artista nato. A Bahia é um estado alienado. Isto é, falando da própria casa. A medida que aproximamos a lente chegamos em nosso território de identidade, então se a coisa era complexa, agora se torna uma missão impossível. A cultura é fruto da vida e forma de viver de um povo, se não concebermos assim estamos apenas instrumentalizando aquilo que é vital para as pessoas.
Toda a cultura necessita ser sistematizada, articulada para que possa de fato exercer sua função enquanto tal, o problema da cultura é a ingerência política. A maioria dos gestores, e aqui quando falo de gestores estou falado de todo o complexo político de gestão, isto é, prefeitos, vereadores, secretários, diretores que ainda vêem a cultura como festas ações de “ajuda” a algum grupo. Toda ação momentânea, deve ser vista como paliativa. E quem é responsável por criar ações duradouras e de logo prazo?
A máquina pública é um “monstro”, porém, um monstro que deve ser domesticado. O problema é que o gestor político chega um momento que ele se confunde com a máquina e as ações que foram propostas para serem criadas em favor de ações concretas ficam no caminho e o próprio gestor passa a defender a maquina em vez do cidadão. Olhando para a nossa realidade de Brasil podemos perceber o quanto avançamos no aspecto cultural e isto se deu por uma soma de ações entre gestores federais/estaduais/municipais apesar da cabeça provinciana da maioria que infelizmente não consegue ver além do próprio nariz.
Sistematizar a cultura significa colocar o conceito em evidência, no seu devido lugar para que possa estar de fato servindo ao artista e ao povo. Quais são então as funções dos sistemas de cultura? A principal é conceber a cultura como uma necessidade vital ao ser humano. O artista já dizia: “Agente não quer só comida, agente quer bebida, diversão e arte...” Todo ser humano deve ter acesso ao teatro, circo, cinema, música etc. A criação dos sistemas de cultura é o primeiro passo para uma sistematização, segundo o conselho de cultura que é uma entidade fundamental nesta construção – sobre os conselhos vale resaltar à função do conselho na esfera federal/estadual/municipal – nas discussões de políticas culturais.
O desafio para uma gerência da cultura de forma participativa é que muitos de nossos gestores ainda estão viciados nos velhos hábitos. Além do mais outro passo fundamental para uma gerência equitativa é o plano de cultura que estabelece por dez anos as ações e investimentos na cultura. A PEC 48/2005 publicada no diário oficial da união no dia 11/08/2005 estabelece o plano nacional de cultura com suas específicas funções. E o recurso para gerir a cultura de onde deve sair? A PEC 150/2003 que está tramitando no congresso até hoje desde 2003 já estabelece o fundo de cultura: 2% da união, 1,5% estado e 1% município. Além, claro, da iniciativa privada.
Ampliar a visão da concepção de cultura e da gestão da cultura é sem dúvida sair do provincialismo que somos constantemente levados a ter/ser. A cultura deve ser entendida como prioridade, assim como devemos ter saúde de qualidade, educação de qualidade.  Em pesquisa realizada pela ocasião da conferência municipal da juventude em Serrolândia no ano de 2011 70% da juventude acredita que o caminho para diminuir a criminalidade é o investimento em cultura.
Desta forma podemos chegar à algumas conclusões sobre cultura, gestão e provincialismo. Primeiro, cultura é tudo aquilo que construímos e vivemos, segundo, a gestão deve ser cada vez mais descentralizada, participativa e terceiro nós devemos sair do etnocentrismo para uma visão globalizada e interligada das manifestações culturais.














Quirino do Rosario Santos
Professor de Filosofia/CES
Diretor de Cultura




1. TYLOR, Edward(1871). Primitive Culture. Londres, John Murray & Co. 1958, Nova York, Harper Torchbooks. Cap 1, p 1.