Apresentação
Nesta sequência didática queremos levar nossos alunos a
conhecerem e perceberem a importância da cultura africana em nossa sociedade,
que é uma mistura das culturas africanas, indígenas e europeia. Na atual
conjuntura, onde percebemos uma grande intolerância as religiões de matriz
africana, é justo e necessário que busquemos valorizar as várias expressões de
identidade uma vez que todos nós
diariamente percebemos elementos que no une ao povo de um continente tão
distante geograficamente e tão próximo culturalmente.
Introdução/Justificativa
A escravidão no Brasil durou 350 anos, segundo Hélio Santos (1996) na
introdução do livro “alma africana no
Brasil – os iorubas” de Ronilda Iyakemi. E embarcavam anualmente 120.000
escravos por ano segundo Salvador(1981), no mesmo livro. Deste embarque
chegavam ao destino final 90.000 a 80.000. Ao mesmo tempo é fato que parte da
sociedade brasileira tem algum vínculo com algum afrodescendente quando não são
quilombolas ou de algum grupo de identidades tradicinal. Sem contarmos com o
fato de termos um vínculo forte com as
religiões de matriz africana, mas não assumimos isto e sempre fazemos ou
compartilhamos uma piadinha recheadas de preconceitos e intolerância. Portanto,
as atividades que desnvolveremos com nossos alunos será de suma importância
para seu desenvolvimento intelectual e social.
Objetivos específicos
Conhecer a história da áfrica;
Discutir sobre escravidão e
liberdade no brasil;
Compreender a legislação
brasileira com relação ao negro;
Pereceber a estética como uma
discussão sobre o belo e o feio a
partir da arte negra;
Conteúdos conceituais
África,
afrodescendência, Brasil, escravidão, religiões de matriz africana, estatuto,
legislação, estética, orixás, ebó, babalorixá, mamalorixá, sincretismo.
Público Alvo
Estudantes de ensino
médio e comunidade escolar
Tempo e realização do número de aulas
1º Momento: Assitir o filme vista a minha pele e promover a
discussão 1h/a
2º Momento: Assitir o filme amistad e promover a discussão
sobre liberdade 2h/a
http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=UJYp6vcoAZ4
( fragmentos do filme )
3º Momento: Estudar e analisar o estatuto da igualdade racial
1h/a
http://www.ceert.org.br/arquivos/Estatuto-da-Igualdade-Racial-nova-estatura-para-o-Brasil.pdf
4º Momento: Promover com os alunos um momento de trançar
cabelos, dreds, maquiar as meninas 2h/a
Para fundamentação teórica o artigo de Nilma Lino Gomes
http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/Corpo-e-cabelo-como-s%C3%ADmbolos-da-identidade-negra.pdf
5º Momento: Criar um momento de experiência do candomblé com
o grupo– A alma iorubá no Brasil – Yakemi, R.
2h/a
ou
Total : 7h/a
Materiais utilizados
Estatuto da igualdade racial, Filme (Amistad, Vista a minha
pele), Textos (Raul Lody), Textos (Ronilda Yakemi) Cantos dos orixás, cabelos
sintéticos, dreds postiço, elementos da oferendas para os orixás.
Descrição/ Desenvolvimento das
aulas
As aulas serão expositiva, dialógica, com discussão a partir
dos filmes e leituras dos textos
A depender do turno pode-se visitar uma sacerdotisa ou
sacerdote do candomblé.
Competência e habilidades
Conviver com
as diferentes religiões – Aprender a respeitar
Vivenciar no
dia-dia as leis de PIR - Conhecer os
contratos sociais/leis
Despertar a
consciência afro-brasileira - Encontrar-se consigo a partir da identidade afrodescendente;
Abrir-se a discussão sobre negros
no brasil – Estudar a questão etnicoracial
Recurso de ensino
Computador, datashow, internet, som
Avaliação
Cada aluno deverá fazer uma imagem
da experiência com a temática e como este processo ajudou em sua vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário