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quinta-feira, 14 de junho de 2018

Brasil, uma identidade: afrodescendente?



Apresentação


Nesta sequência didática queremos levar nossos alunos a conhecerem e perceberem a importância da cultura africana em nossa sociedade, que é uma mistura das culturas africanas, indígenas e europeia. Na atual conjuntura, onde percebemos uma grande intolerância as religiões de matriz africana, é justo e necessário que busquemos valorizar as várias expressões de identidade uma  vez que todos nós diariamente percebemos elementos que no une ao povo de um continente tão distante geograficamente e tão próximo culturalmente.

Introdução/Justificativa

A escravidão no Brasil durou 350 anos, segundo Hélio Santos (1996) na introdução do livro “alma africana no Brasil – os iorubas” de Ronilda Iyakemi. E embarcavam anualmente 120.000 escravos por ano segundo Salvador(1981), no mesmo livro. Deste embarque chegavam ao destino final 90.000 a 80.000. Ao mesmo tempo é fato que parte da sociedade brasileira tem algum vínculo com algum afrodescendente quando não são quilombolas ou de algum grupo de identidades tradicinal. Sem contarmos com o fato de termos um  vínculo forte com as religiões de matriz africana, mas não assumimos isto e sempre fazemos ou compartilhamos uma piadinha recheadas de preconceitos e intolerância. Portanto, as atividades que desnvolveremos com nossos alunos será de suma importância para seu desenvolvimento intelectual e social. 

Objetivos específicos

Conhecer a história da áfrica;
Discutir sobre escravidão e liberdade no brasil;
Compreender a legislação brasileira com relação ao negro;
Pereceber a estética como uma discussão sobre o belo e o feio a partir da arte negra;

Conteúdos conceituais

África, afrodescendência, Brasil, escravidão, religiões de matriz africana, estatuto, legislação, estética, orixás, ebó, babalorixá, mamalorixá, sincretismo.

Público Alvo

Estudantes de ensino médio e comunidade escolar

Tempo e realização do número de aulas

1º Momento: Assitir o filme vista a minha pele e promover a discussão 1h/a


2º Momento: Assitir o filme amistad e promover a discussão sobre liberdade  2h/a

3º Momento: Estudar e analisar o estatuto da igualdade racial 1h/a

http://www.ceert.org.br/arquivos/Estatuto-da-Igualdade-Racial-nova-estatura-para-o-Brasil.pdf

4º Momento: Promover com os alunos um momento de trançar cabelos, dreds, maquiar as meninas 2h/a
Para fundamentação teórica o artigo de Nilma Lino Gomes

http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wp-content/uploads/2012/10/Corpo-e-cabelo-como-s%C3%ADmbolos-da-identidade-negra.pdf

5º Momento: Criar um momento de experiência do candomblé com o grupo– A alma iorubá no Brasil – Yakemi, R.  2h/a

ou


Total : 7h/a

Materiais utilizados

Estatuto da igualdade racial, Filme (Amistad, Vista a minha pele), Textos (Raul Lody), Textos (Ronilda Yakemi) Cantos dos orixás, cabelos sintéticos, dreds postiço, elementos da oferendas para os orixás.

Descrição/ Desenvolvimento das aulas

As aulas serão expositiva, dialógica, com discussão a partir dos filmes e leituras dos textos
A depender do turno pode-se visitar uma sacerdotisa ou sacerdote do candomblé.

Competência e habilidades

Conviver com as diferentes religiões – Aprender a respeitar
Vivenciar no dia-dia as leis de PIR -  Conhecer os contratos sociais/leis
Despertar a consciência afro-brasileira - Encontrar-se consigo a partir da identidade afrodescendente;
Abrir-se  a discussão sobre negros no brasil – Estudar a questão etnicoracial

Recurso de ensino
Computador, datashow, internet, som

Avaliação

Cada aluno deverá fazer uma imagem da experiência com a temática e como este processo ajudou em sua vida.

                                 









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