Este é um blogger de discussão filosófica, de Liberdade, Respeito, Tolerância, Amor, Justiça, Partilha, Reflexão e acima de tudo aprendizagem.
terça-feira, 30 de abril de 2013
sábado, 27 de abril de 2013
O
AMOR É UM PULO NO INFINITO
NO
ETERNO INFINITO DO INFINITO
NO
PARAÍSO QUE EXCEDE DO OUTRO
DO
ETERNO OUTRO.
A
FINITUDE DO EU FICA
NA
FINITUDE DE FINITUDE
NO
INFERNO QUE ESTÁ INTROSPECTO NO OUTRO
DO
EFÊMERO OUTRO.
MOSTRA,
OH INFINITO AMOR
MOSTRA
A BRECHA QUE TE CONDUZ AO INFINITO
DEIXA
A MINHA SEDE MORRER NO TEU PRAZER
A
MINHA FOME MORRER NO TEU ETERNO PRAZER.
VIVER
O AMOR INFINITO
SER
TRANSPASSADO PELA INFINITUDE
ESVAZIAR
TUDO QUE FINITA O VIVER
AMAR
VIVENDO E VIVER AMANDO
TUDO
ALÉM DO INFINITO
QUIRINO
– OUTUBRO 2009
LÁ VEM O SANTO
CARREGANDO A IMAGEM
LÁ VAI A IMAGEM
DA PRÓPRIA CRIAÇÃO.
PERNAS QUEBRADAS
BRAÇOS ESMAGADOS
SUOR, LAGRIMAS
SORRISO, DOR.
VÊ! É O SANTO
DE JOELHOS NO CHÃO
NEGANDO SUAS PERNAS
AFIRMANDO A EMOÇÃO.
BENDITO! BENDITO!
GRITA A ROUCA VOZ
BENDITO NOSSO SANTO
CARREGADO PELAS MÃOS.
CAPELAS ABRAM AS PORTAS
BARES, CABARÉS FECHEM AS PORTAS
CIDADES PAREM!
LA VEM O SANTO.
MISTURA DE SENTIMENTOS
DESPREZO! PAIXÃO!
CIDADES DIVIDIDAS
E VÁRIAS RELIGIÃO.
LÁ VEM O SANTO
SEM CARRO
SEM MOTO
LÁ VEM OS SANTO A PÉ.
OS PÉS DO SANTO?
PISA EM VÁRIOS CHÃOS
PRESO NO ANDOR
ANDA COM OS PÉS NAS MÃOS.
HOMENS NEGUEM-SE
MULHERES NEGUEM-SE
O SANTO NEGA-SE
PARA AFIRMAR A PROCISSÃO.
QUIRINO – INVERNO DE 2007
HOMO RELIGIOSUS
O que é a religião? Qual é função
da religião na sociedade atual? Será a religião um manto sagrado sobre a qual
todos nós buscamos abrigo? Ou como podemos observar nos escrito sagrado de
todas as religiões aquele quem não pronunciamos o nome presenteou a humanidade
com um dossel? O primeiro aspecto que podemos observar é que a religião nasce
da carência humana de preencher a brecha existencial que cada um carrega em si.
Como podemos definir religião?
Durante séculos a religião se tornou objeto de estudo. Não nos deteremos aqui
em um grupo especificamente, mas abordaremos de forma geral o aspecto religioso
do homem. Segundo Durkheim, religião é uma instituição dotada de ritual e
doutrina, onde se distingue o sagrado do profano e onde existe a igreja como unidade
social integradora e integrante. Outros teóricos definirão religião como
fenômeno, Mauss, define religião como um produto de concentração social e se
mantem as custas do gregarismo periódico.
Para Mircea Eliade o sentimento
de sacralidade presente no homem do passado permanece ainda hoje. Daí o
conceito do homem como um Homo Religiosus. Há um sentimento de sagrado no
humano que permeia a sua existência. Mesmo os profanos carregam dentro de si
uma fé quase que inquestionável. O homem cria para si locais sagrados e
cria realidades paralelas a esta realidade em que existimos de forma
que o mesmo homem que é um santo no local delimitado como sagrado é um
profano fora.
A religião aparece para o homem
como um lugar, um espaço e um tempo capaz de conferir sentido a sua vazia
existência. A criação do sistema de crença é fundamental para a manutenção da
religião. Porém, o sistema de crença é algo irracional? Desprovido de uma
metodologia? Se assim o fosse não existiria uma religião. A religião deve
ser concebida como uma obra de arte, uma das mais bem elaboradas pela
humanidade e extremamente racional.
O desafio é o sujeito de fé criar
a religião. O início de século XXI está marcado pela secularização da sociedade
ocidental e pela tentativa de sobrevivência de grupos religiosos que há século
tinha em suas mãos a hegemonia da crença. A religião deve ser proselitista? Ou
sua função é acolher o crente em seu seio. O humano que busca o sagrado é
o humano em busca de uma identidade sacra.
Assim se a religião é proselitista,
coercitiva, agarrada em suas próprias estruturas, e inibe o crente de viver sua
fé de forma espontânea esta religião nega a razão de sua própria existência.
Não é a religião que faz o homem, mas o homem é quem constrói, faz a religião.
Quirino
do R Santos
Filósofo
TEMA: O QUE É FILOSOFIA
1.
INTRODUÇÃO
Quem é o filósofo? Sendo objetivo, é alguém que
pratica a filosofia, em outras palavras, que se serve da razão para tentar
pensar o mundo e sua própria vida, a fim de se aproximar da sabedoria ou da
felicidade.Ou como disse Pitágoras é um amante do saber. E isso se aprende na escola? Tem de ser aprendido, já que ninguém
nasce filósofo e já que a filosofia é, antes de mais nada, um trabalho. Tanto
melhor, se ele começar na escola. O importante é começar, e não parar mais.
Nunca é cedo demais nem tarde demais para filosofar, dizia Epicuro [ ... ].
Digamos que só é tarde demais quando já não é possível pensar de modo algum. Pode
acontecer. Mais um motivo para filosofar sem mais tardar.
2.
QUESTIONAMENTO/DESENVOLVIMENTO
Nesse ponto, cabe a pergunta: afinal, só pensa e reflete quem filosofa? É claro que não, já que você pensa quando resolve uma equação matemática, reflete criticamente ao estudar história geral, pensa antes de decidir sobre o que fazer no fim de semana, pensa quando escreve um poema. Então, que tipo de "pensar" é esse, do filósofo? Não é melhor nem superior a todos os outros, mas sim diferente, porque se propõe a "pensar nossos pensamentos e ações". Dessa atitude resulta o que chamamos experiência filosófica. Ao criar ou explicitar conceitos, os filósofos delimitam os problemas que os intrigam e buscam o sentido desses
pensamentos e ações, para não aceitarem certezas e soluções fáceis demais. Se
olharmos com atenção esta tira do cartunista argentino Quino, constatamos que
Mafalda faz uma interrogação filosófica sobre o sentido da existência, mas seu
amigo Felipe quer se livrar o mais rapidamente dessa questão, ou seja,
recusa-se a essa forma de pensar.
3.
CONTEXTUALIZAÇÃO
Antonio Gramsci diz:
“não se pode pensar
em nenhum homem que não seja também filósofo, que não pense, precisamente
porque o pensar é próprio do homem como tal.”
·
Filosofia
de vida – Todos os dias nos deparamos como questões que nos fazem questionar a
razão das coisas e sempre emitimos um juízo.
·
Função
da filosofia – Qual é a função da
filosofia? Como vou utilizar a filosofia na vida? Geralmente em um mundo
pragmático é possível perceber a função
original da filosofia? Sempre utilizamos produtos do conhecimento humano, mas
nem sempre nos perguntamos: qual foi o processo inicial de tudo isto? onde está
sua origem? A filosofia nos leva a repensar nossas atitudes, a rever nossas
práticas, coisas que geralmente passa despercebido. A filosofia é muito
utilizada pelas religiões, pela elite tanto financeira como intelectual, pois
ela é instrumento para conhecer e conhecimento é poder.
·
Por
isso mesmo, a filosofia pode ser "perigosa", por exemplo, quando
desestabiliza o status quo ao se
confrontar com o poder. É o que afirma o historiador da filosofia François
Châtelet:
“Desde que há
Estado - da cidade grega às burocracias contemporâneas - , a ideia de verdade
sempre se voltou, finalmente, para o lado dos poderes [ ... ]. Por conseguinte,
a contribuição específica da filosofia que se coloca a serviço da liberdade, de
todas as liberdades,é a de minar, pelas análises que ela opera e pelas ações
que desencadeia, as instituições repressivas e simplificadoras: quer se trate
da ciência, do ensino, da tradução, da pesquisa, da medicina, da família, da polícia,
do fato carcerário, dos sistemas burocráticos, o que importa é fazer aparecer a
máscara, deslocá-la, arrancá-la ...”
4.
ATIVIDADES
·
Quais são suas inquietações com relação a tudo
que existe no mundo, as pessoas, sua vida?
·
Produzir um texto com o seguinte tema: A IMPORTÂNCIA DO ATO DE PERGUNTAR. 30 linhas
Prof. Quirino do R Santos
Filósofo
quarta-feira, 10 de abril de 2013
5ª SEMANA SOCIAL BRASILEIRA
BRASIL!! UM ESTADO PARA QUE E PARA QUEM? ( TEXTO I - CONCEITOS)
0 ESTADO:
Conjunto organizado
das instituições políticas, jurídicas, policiais, administrativas, econômicas
etc., sob um governo autônomo e ocupando um território próprio e independente.
E diferente de governar (conjunto das pessoas às quais a sociedade civil
delega, direta ou indiretamente, o poder de dirigir o Estado); diferente ainda da
sociedade civil (conjunto dos homens ou cidadãos vivendo numa certa
sociedade e sob leis comuns); diferente também da nação (conjunto dos
homens que possuem um passado e um futuro comuns, entre outras nações), o
Estado constitui a emanação da sociedade civil e representa a nação.
(JAPIASSÚ,
Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de filosofia. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar Editor. 2001)
REPÚBLICA:
Na moderna tipologia das
formas de Estado, o termo República se
contrapõe à monarquia. Nesta, o chefe do
Estado tem acesso
ao supremo poder por
direito hereditário; naquela,
o chefe do Estado, que pode ser uma só pessoa ou um colégio de várias
pessoas (Suíça), é eleito pelo povo, quer
direta, quer indiretamente (através de assembleias primárias ou assembleias
representativas). Contudo, o significado do termo
República evolve e muda
profundamente com o tempo (a
censura ocorre na época
da revolução democrática),
adquirindo conotações diversas, conforme o contexto conceptual em que se
insere.
Como res publica os romanos definiram a nova forma
de organização do poder após a
exclusão dos reis. É uma palavra
nova para exprimir um conceito que
corresponde, na cultura grega,
a uma das muitas
acepções do termo politeia, acepção que se afasta
totalmente da antiga e tradicional
tipologia das formas
de Governo. Com efeito, res publica quer pôr em relevo a
coisa pública, a coisa do povo, o bem
comum, a comunidade, enquanto que,
quem fala de monarquia,
aristocracia, democracia,
realça o princípio
do Governo (archia).
(BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Brasília, Unb, 1998)
DEMOCRACIA:
I. NA TEORIA
DA DEMOCRACIA CONFLUEM
TRÊS TRADIÇÕES HISTÓRICAS. — Na teoria contemporânea da Democracia confluem
três grandes tradições
do pensamento político: a) a teoria
clássica, divulgada como teoria
aristotélica, das três
formas de Governo, segundo a qual
a Democracia, como Governo do povo, de
todos os cidadãos,
ou seja, de
todos aqueles que gozam
dos direitos de cidadania,
se distingue da monarquia, como Governo de um só, e da
aristocracia, como Governo de
poucos; b) a
teoria medieval, de origem
"romana, apoiada na
soberania popular, na base
da qual há
a contraposição de
uma concepção ascendente a uma
concepção descendente da soberania conforme o poder supremo deriva do povo e
se torna representativo ou deriva
do príncipe e se transmite por delegação
do superior para
o inferior; c)
a teoria moderna, conhecida
como teoria de
Maquiavel, nascida com o Estado moderno na forma das grandes monarquias, segundo
a qual as
formas históricas de Governo
são essencialmente duas:
a monarquia e a república,
e a antiga Democracia nada mais é que uma forma de república
(a outra é a
aristocracia), onde se origina o intercâmbio
característico do período
pré-revolucionário entre ideais
democráticos e ideais republicanos e
o Governo genuinamente
popular é chamado, em
vez de Democracia,
de república. O problema
da Democracia, das suas
características, de sua importância
ou desimportância é,
como se vê, antigo. Tão antigo quanto a reflexão
sobre as coisas da política, tendo sido reproposto e reformulado em todas as épocas.
De tal maneira
isto é verdade,
que um exame do debate contemporâneo
em torno do conceito e do valor da Democracia não pode prescindir de uma referência,
ainda que rápida, à tradição.
(BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. Brasília, Unb, 1998)
Quirino do R Santos
Filósofo
Professor do CES
Sobre Novos Cenários Modernos I
A cada dia que passa percebemos que o mundo moderno está se transformando em um espaço de contradições. Acreditávamos que o século XXI seria um século de evolução em que homem emancipado e movido por uma razão menos instrumental pudesse alcançar lugares novos capaz de plenificar todos para uma humanização sadia e realizável.
Porém, quando paramos para analisar temos um homem movido por paixões, e não só por paixões, mas as piores paixões. Intolerância, instrumentalização da religião, legitimação da corrupção, alienação de sua própria condição, inversão de valores, destruição da esperança e uma apatia quanto a luta e a conquista de novos direitos.
A intolerância revela que apesar de estarmos cercados de informações, recursos tecnológicos, não fomos capazes de absorver um valor fundamental para a vida em sociedade: o respeito. E olha que a intolerância está partindo de lugares e pessoas que possui em sua mão o poder. São lideres religiosos, políticos da esfera federal, pessoas que formam opinião que antes de abrir a boca deveria pensar.
A religião quase sempre foi utilizada como forma de legitimar a dominação de quem está no poder, as religiões quase sempre se aliaram ao poder para levar a cabo a sua proposta originária. Porém quando a religião se alia a um poder corrupto, quando uma religião se omite diante das mortes de tantos jovens, da injustiça social, da tragédia anunciada diante da não reforma agrária, quando a religião se omite diante da morte, a religião nega a sua vocação a ser um sinal da amorosidade de Deus pela humanidade.
A Legitimação da corrupção nos dias atuais é favorecido não só pelo povo que erroneamente vota em pessoas que não deveria ocupar cargos públicos, mas por instituições da república que deveria guardar e defender as leis e isto não a fazem. A compreensão de REPÚBLICA, DEMOCRACIA, ESTADO nunca foi tão usurpado e erroneamente utilizado como nos dias atuais.
(...)
Quirino do Rosario Santos
Filósofo
Professor do CES
sexta-feira, 5 de abril de 2013
CULTURA, GESTÃO PÚBLICA, PROVINCIALISMO
O
que é cultura? Segundo Tylor¹ cultura é: “aquele todo complexo que
inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos
os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade” compreender cultura como algo onde se resume
em certas festas, e eventos de alguns grupos é um equívoco, senão um erro de
apreensão do próprio conceito.
Cada povo tem seu sistema de crença, sua arte,
suas leis, seus costume e hábitos. Inferir que o outro está errado, por causa
da sua cultura além de ignorância pode significar um crime. Especificamente no
Brasil o conceito de cultura durante muito tempo, e ainda está anexado a
eventos e atividades que muitas vezes serve apenas para beneficiar um grupo da
elite que nada mais faz que lucre com um bem que é do povo. Por exemplo, Eike
compra 50% dos direitos sobre o rock in rio.
A medida que vamos tecendo um reflexão sobre a
cultura no Brasil, na Bahia, nós nos percebemos distante, quantas vezes nos pegamos
curtindo um artista de um outro país e esquecemos do nosso vizinho que é um
artista nato. A Bahia é um estado alienado. Isto é, falando da própria casa. A
medida que aproximamos a lente chegamos em nosso território de identidade,
então se a coisa era complexa, agora se torna uma missão impossível. A cultura
é fruto da vida e forma de viver de um povo, se não concebermos assim estamos
apenas instrumentalizando aquilo que é vital para as pessoas.
Toda a cultura necessita ser sistematizada,
articulada para que possa de fato exercer sua função enquanto tal, o problema
da cultura é a ingerência política. A maioria dos gestores, e aqui quando falo
de gestores estou falado de todo o complexo político de gestão, isto é,
prefeitos, vereadores, secretários, diretores que ainda vêem a cultura como
festas ações de “ajuda” a algum grupo. Toda ação momentânea, deve ser vista
como paliativa. E quem é responsável por criar ações duradouras e de logo
prazo?
A máquina pública é um “monstro”, porém, um
monstro que deve ser domesticado. O problema é que o gestor político chega um
momento que ele se confunde com a máquina e as ações que foram propostas para
serem criadas em favor de ações concretas ficam no caminho e o próprio gestor
passa a defender a maquina em vez do cidadão. Olhando para a nossa realidade de
Brasil podemos perceber o quanto avançamos no aspecto cultural e isto se deu
por uma soma de ações entre gestores federais/estaduais/municipais apesar da
cabeça provinciana da maioria que infelizmente não consegue ver além do próprio
nariz.
Sistematizar a cultura significa colocar o
conceito em evidência, no seu devido lugar para que possa estar de fato
servindo ao artista e ao povo. Quais são então as funções dos sistemas de
cultura? A principal é conceber a cultura como uma necessidade vital ao ser
humano. O artista já dizia: “Agente não quer só comida, agente quer bebida,
diversão e arte...” Todo ser humano deve ter acesso ao teatro, circo, cinema,
música etc. A criação dos sistemas de cultura é o primeiro passo para uma
sistematização, segundo o conselho de cultura que é uma entidade fundamental
nesta construção – sobre os conselhos vale resaltar à função do conselho na
esfera federal/estadual/municipal – nas discussões de políticas culturais.
O desafio para uma gerência da cultura de forma
participativa é que muitos de nossos gestores ainda estão viciados nos velhos
hábitos. Além do mais outro passo fundamental para uma gerência equitativa é o
plano de cultura que estabelece por dez anos as ações e investimentos na
cultura. A PEC 48/2005 publicada no diário oficial da união no dia 11/08/2005
estabelece o plano nacional de cultura com suas específicas funções. E o
recurso para gerir a cultura de onde deve sair? A PEC 150/2003 que está
tramitando no congresso até hoje desde 2003 já estabelece o fundo de cultura:
2% da união, 1,5% estado e 1% município. Além, claro, da iniciativa privada.
Ampliar a visão da concepção de cultura e da
gestão da cultura é sem dúvida sair do provincialismo que somos constantemente
levados a ter/ser. A cultura deve ser entendida como prioridade, assim como
devemos ter saúde de qualidade, educação de qualidade. Em pesquisa realizada pela ocasião da
conferência municipal da juventude em Serrolândia no ano de 2011 70% da
juventude acredita que o caminho para diminuir a criminalidade é o investimento
em cultura.
Desta forma podemos chegar à algumas conclusões
sobre cultura, gestão e provincialismo. Primeiro, cultura é tudo aquilo que
construímos e vivemos, segundo, a gestão deve ser cada vez mais
descentralizada, participativa e terceiro nós devemos sair do etnocentrismo
para uma visão globalizada e interligada das manifestações culturais.
Quirino do Rosario Santos
Professor de Filosofia/CES
Diretor de Cultura
1. TYLOR, Edward(1871). Primitive Culture. Londres, John Murray
& Co. 1958, Nova York, Harper Torchbooks. Cap 1, p 1.
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