Κυρηνιους Φιλοσοφος Κυρηνιους Κυρηνιους Φιλοσοφος
Este é um blogger de discussão filosófica, de Liberdade, Respeito, Tolerância, Amor, Justiça, Partilha, Reflexão e acima de tudo aprendizagem.
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025
terça-feira, 11 de julho de 2023
A era da pós verdade
A era da pós-verdade é na realidade a era do engano e da mentira, mas a novidade associada a esse neologismo consiste na popularização das crenças falsas e na facilidade para fazer com que os boatos prosperem.
A mentira dever ter uma alta porcentagem de verdade para ser mais crível. E terá ainda maior eficácia a mentira composta totalmente por uma verdade. Parece uma contradição, mas não é. Na sequência analisaremos como isso pode acontecer.
A pós-mentira
Hoje em dia tudo é verificável e, portanto, não é fácil mentir. Mas essa dificuldade pode ser superada com dois elementos básicos: a insistência na asseveração falsa, apesar dos desmentidos confiáveis; e a desqualificação de quem a contradiz. E a isso se soma um terceiro fator: milhões de pessoas prescindiram dos intermediários de garantias (previamente desprestigiados pelos enganadores) e não se informam pelos veículos de comunicação rigorosos, mas diretamente nas fontes manipuladoras (páginas de Internet relacionadas e determinados perfis nas redes sociais). A era da pós-mentira fica assim configurada.
Quem se manifesta à margem da tese dominante recebe uma desqualificação ofensiva que serve como aviso para outros navegadores
Dessa forma, milhões de norte-americanos acreditaram em uma mentira comprovada como a afirmação de Donald Trump de que Barak Obama é um muçulmano nascido no estrangeiro e milhões de britânicos estavam convencidos de que, com o Brexit,o Serviço Nacional de Saúde teria por semana 350 milhões de libras (1,4 bilhão de reais) adicionais.
A tecnologia permite hoje manipular digitalmente qualquer documento (incluindo as imagens), e isso avaliza que se indique como suspeitos os que reagem com dados certos diante das mentiras, porque suas provas já não têm valor de fato. E se acrescenta a isso a perda de parte da independência na imprensa com a crise econômica. O número de jornalistas foi reduzido e ela precisou levar em consideração não só os leitores, mas também os proprietários e anunciantes. Em certos casos, utilizam também técnicas sensacionalistas para obter reações na Rede, o que fez com que perdesse credibilidade.
Com tudo isso, se chegou à paradoxal situação de que as pessoas já não acreditam em nada e ao mesmo tempo são capazes de acreditarem em qualquer coisa.
Muitos jornais dos Estados Unidos verificaram as dezenas de falsidades difundidas pelo presidente Trump (em janeiro já havia dito 99 mentiras segundo o The New York Times), mas isso não as desativou. E a imprensa britânica, por sua vez, esmiuçou as mentiras dos que pediam a saída da UE, mas isso não desanimou milhões de eleitores.
A pós-verdade
A mentira sempre é arriscada, e requer formas muito potentes para sustentar-se. Por isso as técnicas de silêncio costumam ser mais eficazes: emite-se uma parte comprovável da mensagem, mas se omite outra igualmente verdadeira. Aqui estão alguns exemplos:
A insinuação. Não é preciso usar dados falsos. Basta sugeri-los. Na insinuação, as palavras e imagens expressadas se detêm em um ponto, mas as conclusões inevitavelmente extraídas delas vão muito mais além. O emissor, entretanto, poderá se defender afirmando que só disse o que disse, que só mostrou o que mostrou. A principal técnica da insinuação na imprensa parte das justaposições: ou seja, uma ideia situada ao lado de outra sem que se explicite a relação sintática ou semântica entre ambas. Mas sua contiguidade obriga o leitor a deduzir uma ligação.
Isso aconteceu em 4 de outubro de 2016 quando Iván Cuéllar, goleiro do Sporting de Gijón, saía do ônibus de sua equipe para jogar no estádio Riazor. Recebido com vaias pela torcida do La Coruña, Cuéllar parou e olhou fixamente em direção aos torcedores. A câmera só enfocou ele, o que levava à dedução de uma atitude desafiadora diante das vaias. E a situação foi apresentada dessa forma em um vídeo de um veículo de comunicação asturiano. Dessa forma, foram mostrados, justapostos, dois fatos: a torcida rival que vaiava e o jogador que olhava fixamente em direção aos torcedores. Não demorou a chegar a acusação de que Cuéllar havia sido um provocador irresponsável.
Ocorreu algo que aquelas imagens não mostraram: entre os torcedores, uma pessoa havia sofrido um ataque epilético e isso chamou a atenção do goleiro do Sporting, que olhou fixamente nessa direção para comprovar que o torcedor estava sendo atendido (pelo próprio serviço médico do clube). Ao verificar que o atendimento foi feito, seguiu seu caminho. Tanto a presença dos torcedores como suas vaias e o olhar do jogador foram verdadeiros. A mensagem, entretanto, foi alterada – e, portanto, a realidade percebida – ao se justapor os acontecimentos ocultando um fato relevante.
A pressuposição e o subentendido. A pressuposição e o subentendido possuem traços em comum, e se baseiam em dar algo como certo sem questioná-lo. Por exemplo, no conflito catalão se difundiu a pressuposição de que votar é sempre bom. Mas essa afirmação não pode ser universal, uma vez que não se aceitaria que o Governo espanhol colocasse urnas para que a população votasse se deseja ou não a escravidão. Somente o fato de se admitir essa possibilidade já seria inconstitucional, por mais que a resposta esperada fosse negativa. Primeiro seria necessário modificar a Constituição para permitir a escravidão, e depois sim poderia ocorrer uma votação a respeito. Foi criada, portanto, uma pressuposição segundo a qual o fato de votar é sempre bom, quando a validade de uma consulta está ligada à legitimidade e à legalidade democrática do que é colocado em votação.
Por vezes os subentendidos são criados a partir de antecedentes que, - reunindo todos os requisitos de veracidade, se projetam sobre circunstâncias que concordam somente em parte com eles. Por exemplo, nos chamados Panama Papers foram denunciados casos reais de ocultação fiscal. Uma vez expostos os fatos reais e criadas as condições para sua condenação social, foram acrescentados à lista outros nomes sem relação com a ilegalidade; mas o subentendido transformou a oração “tem uma conta no Panamá” em algo delituoso que contribuiu com a criação de um estado geral de opinião falso. Não é crime realizar negócios no Panamá e por conta disso abrir contas nesse país; mas se isso se expressa com essa oração suspeita, o legal se transforma em condenável pela pressuposição.
A falta de contexto. A falta do contexto adequado manipula os fatos. Assim aconteceu quando o deputado independentista catalão Lluis Llach recebeu ataques injustos por declarações sobre o Senegal. Em 9 de setembro de 2015, um jornal barcelonês postava em sua manchete esta frase, colocada na boca do ex-cantor e compositor: “Se a opção do sim à independência não for majoritária, vou para o Senegal”. Daí se poderia deduzir que ir para o Senegal era algo assim como um ato de desespero (e uma ofensa para aquele país africano). Desse modo interpretaram alguns colunistas e centenas de comentários publicados sob a notícia. No entanto, o jornal tinha omitido um contexto importante: Llach criou anos atrás uma fundação humanitária de ajuda ao Senegal e, portanto, longe de expressar desprezo em suas palavras, ele mostrava o desejo de se voltar para essa atividade se o seu esforço político fracassasse. Nessa falta de dados de contexto se pode incluir a omissão cada vez mais habitual das versões e das opiniões –que deveriam ser recolhidas com neutralidade e honestidade– daquelas pessoas atacadas por uma notícia ou opinião.
Inversão da relevância. Os beneficiários desta era da pós-verdade nem sempre dispõem de fatos relevantes pelos quais atacar seus adversários. Por isso, com frequência recorrem a aspectos muito secundários.... que transformam em relevantes. Os costumes pessoais, a vestimenta, o penteado, o caráter de uma pessoa em seu entorno particular, um detalhe menor de um livro ou de um artigo ou de uma obra (como naquele caso dos manipuladores de marionetes em Madri)...adquirem um valor crucial na comunicação pública, em detrimento do conjunto e das atividades de verdadeiro interesse geral ou social. Desse modo, o que for opinião ou subjetividade sobre esses aspectos secundários se apresenta como noticioso e objetivo. E, portanto, relevante.
A pós-censura
Até aqui foram analisadas brevemente (por razões de espaço e de lógica jornalística) as técnicas da pós-mentira e da pós-verdade. Mas os efeitos perniciosos de ambas recebem o impulso da pós-censura, segundo retratou e definiu Juan Soto Ivars em Arden las Redes (Debate, 2017).
Neste novo mundo de pós-censura quem se manifesta à margem da tese dominante recebe uma desqualificação muito ofensiva que serve como aviso para outros navegadores. Assim, a censura já não é exercida nem pelo Governo nem pelo poder econômico, mas por grupos de dezenas de milhares de cidadãos que não toleram uma ideia discrepante, que se realimentam uns com os outros, que são capazes de linchar quem, a seu ver, atenta contra o que eles consideram inquestionável, e que exercem seu papel de turba mesmo sem saber muito bem o que estão criticando.
Soto Ivars detalha alguns casos assustadores. Por exemplo, o espancamento verbal sofrido pelos escritores Hernán Migoya e María Frisa a partir dos respectivos tuítes iniciais de quem confundiu o que expressavam seus personagens de ficção com o que pensava cada autor, e que foram secundados de imediato por uma multidão endogâmica de seguidores que se apresentaram para o bombardeio sem comprovação alguma. Fizeram a mesma coisa alguns jornalistas que, para não ficarem de fora da corrente dominante, simplesmente recolheram das redes o manipulado escândalo, branqueando assim a mercadoria avariada.
Esta inquisição popular contribui para formar uma espiral do silêncio (como a definiu Elisabeth Noelle Neumann em 1972) que acaba criando uma aparência de realidade e de maioria cujo fim consiste em expulsar do debate as posições minoritárias. Nesse processo, as pessoas se dão conta logo de que é arriscado sustentar algumas opiniões, e desistem de defendê-las, para maior glória da pós-verdade, da pós-mentira e da pós-censura. Assim, o círculo da manipulação fica fechado.
Álex Grijelmo é autor de La Información del Silencio. Cómo se Miente Contando Hechos Verdaderos (A Informação do Silêncio. Como se Mente Contando Fatos Verdadeiros)
Pós-verdade: A arte de manipular multidões | Opinião | EL PAÍS Brasil (elpais.com)
quinta-feira, 8 de junho de 2023
Céfalo e Prócris
Céfalo e Prócris e as consequências de uma má interpretação
Céfalo um belo jovem que amava sua esposa Prócris, por isso fugia de toda mulher que o procurava, pois era totalmente devotado ao amor que sentia por ela. Prócris havia dado a ele, dois presentes ganhos pela deusa Diana para serem usados na caça: um cachorro, que era o mais veloz de todos e uma flecha que jamais erraria seu alvo.
Durante suas caças na floresta, quando o sol estava a pico, Céfalo deitava numa sombra sobre a relva para se refrescar e descansar. Toda vez que ele descansava, dizia: “Vem brisa suave, vem e refresca o meu peito, vem e mitiga o calor que me faz arder.”
Um dia, alguém passou por perto, ouviu o que Céfalo dizia e contou para Prócris, que duvidou e disse que só acreditaria na traição se visse a cena. Então, esperou Céfalo sair para a caça e o seguiu. Enquanto Céfalo descansava, Prócris escondida em um arbusto, ouviu as mesmas palavras que ele sempre dizia e começou a chorar e fez um barulho nos arbustos com seu movimento.
Céfalo pensou que era um animal selvagem e lançou sua flecha, que acertou Prócris em cheio. Quando Céfalo percebeu que havia ferido sua amada com o presente que ela mesma havia dado, fez de tudo para que ela não morresse, porém de nada adiantou. Prócris morreu dizendo a Céfalo: “Imploro-te que, se algum dia me amaste, se já alguma vez mereci a bondade de tuas mãos, meu marido, faças este meu último desejo: não te cases com essa odiosa Brisa.”
Reflexão:
Penso que esse mito de Céfalo e Prócris pode nos levar a refletir muito sobre: julgamentos, má interpretações, a própria inveja da felicidade do outro, precipitação sobre algo que não lhe diz respeito, fofoca e todas as demais atitudes que se tomam sem serem bem pensadas e dignas da verdade…
… todo cuidado é pouco quando se trata de falar da vida do outro, ou de julgar.
#MitologiaGrega #Céfalo_Prócris 💭
terça-feira, 6 de junho de 2023
Da dignidade do homem ao cogito cartesiano
HCIAAB /2º ANO/ CEPNB/23/II UNIDADE/
Prof. Quirino
EIXO DA UNIDADE: Da dignidade do homem ao cogito cartesiano
TEMA: seminário
1. INTRODUÇÃO
Como podemos compreender o renascimento? Qual o
impacto da filosofia na vida das pessoas?
2. DESENVOLVIMENTO
1. Pico
de la Mirandola – dignidade do homem
2. Maquiavel
– realismo político
3. Thomas
more – utopismo crítico
4. Erasmo
de Roterdan – exercício da razão
5. Etiene
la Boetie – crítica da tirania
6. Montaigne
– vida contidiana e pensamento sobre si
7. Giordano
Bruno – ciência livre da fé
8. Galileu
– revolução cientifica
9. Isaac
newton – princípios matemáticos e leis que regem a natureza
10. Descartes
– método cartesiano, sujeito do conhecimento, dúvida e verdade
11.
CONTEXTUALIZÇÃO
Cada apresentação deve ser contextualizada com os dias
atuais;
12.
ATIVIDADES
Cada grupo vai pesquisar e construir a apresentação com as
principais ideias dos autores
Autoconhecimento
HCIAAB /1º ANO/ CEPNB/23/II UNIDADE/
Prof. Quirino
EIXO DA UNIDADE: ÁFRICA CONTINENTE MÃE
TEMA: Autoconhecimento
1. INTRODUÇÃO
A importância do autoconhecimento.
2. DESENVOLVIMENTO
A humanidade vive em busca. Uma busca
incessante, incansável, interminável, busca um sentido, busca um amor, busca um
caminho, busca o outro para culpa-lo ou para ama-lo, busca no outro um sentido,
busca aquilo que não encontra em si.
Nada é tão enigmático quanto a busca. Muitos
dizem quero é felicidade. Mas, existe a
felicidade? É possível ser feliz no jogo de contradição que é a vida? O
conjunto de persona que assumimos para nos relacionarmos, de emoções e sentimentos
que lidamos diariamente, de pensamentos positivos e negativos, profundos e
superficiais, de frustrações e realizações, de normas e papéis, tornam a vida
as vezes ou quase sempre sufocante, frustrante.
Por outro lado, o caminho para felicidade
não é oferecido em um manual nem tão pouco nos fármacos. Quase sempre é vendida
a ideia de que para ser feliz basta estar vivo, basta está trabalhando em que
gostamos, ou ainda estar com quem amamos. Será que nascemos para ser feliz?
Saber quem (eu) sou? como sou constituído?
que diz minha história sobre mim? como me conecto com o mundo? qual é minha
origem? Torna se tão importante quanto saber para onde vou? qual é meu destino?
onde será o porto para o desembarque? com quem eu irei? E em uma crise
existencial chego à conclusão que só saberei, onde irei chegar, se conseguir
saber de onde vim? E como podemos nos conhecer tão profundamente?
Eu sou João, vivo em salvador,
especificamente, cabula, sou constituído por estes sentimentos, pensamentos,
personas...sou uma sinfonia infinitamente complexa, mas simples ao mesmo tempo,
sou fraqueza e sou força com toda a minha simplicidade. O autoconhecimento é o
caminho árduo, porém, certo de que você se torna aquilo que você escolhe ser. A necessidade de se conhecer é um imperativo
que determina o lugar que vou ocupar no mundo.
Sendo assim, podemos perceber a importância
do percurso filosófico para o ser humano. Como uma metodologia para o
aprofundamento nas questões vitais e fundamentais do ato de existir. E a
importância está, justamente, na consciência de si e para si.
3. CONTEXTUALIZÇÃO
Número de
jovens deprimidos dobra após a pandemia; entenda os motivos.
Mudança de perspectiva causada pelo coronavírus
diminuiu as expectativas dos jovens quanto ao futuro, abalando crenças e
multiplicando incertezas.
Diagnosticada
com depressão poucos meses antes do início da pandemia, Lara Zanini sentiu a
sua saúde mental piorar de vez quando entrou no ensino médio. A nova realidade
de isolamento social junto com a pressão de treinar para os vestibulares
agravou a angústia que ela já carregava.
"Pesou um
pouco porque você nunca sabe o que vai acontecer, você pode estudar o quanto
for, mas não sabe se vai passar ou não. Você quer deixar os pais e a família
feliz, quer se orgulhar de si mesmo e passar em faculdades boas que tenham o seu perfil, e fica muito essa questão
de vai acontecer ou não vai", diz a jovem de 19 anos.
O
caso dela não é exclusividade. Além de afirmar que tem vários amigos
enfrentando situações similares a sua, dados da pesquisa Covitel (Inquérito
Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em
Tempos de Pandemia) demonstram que o número de jovens diagnosticados com
depressão praticamente dobrou depois da pandemia. A prevalência do transtorno
em jovens na faixa etária entre 18 e 24 anos era de 7,7% e saltou para 14,8%.
O psiquiatra Guilherme Polanczyk diz
que esse aumento é resultado de um conjunto de situações que causaram grande
estresse.
"O medo da doença, perdas
econômicas, estresse familiar, luto e dificuldades na escola são fatores que
têm efeitos muito particulares em cada pessoa", afirma o psiquiatra.
Um estudo publicado pela revista científica 'Nature' mostra
que isso também se deve a alteração das expectativas dos adolescentes em
relação às suas oportunidades futuras. A pesquisa 'Bem-estar psicossocial de
adolescentes um ano após o surto de COVID-19 na Noruega' revela que o cenário
pessimista desafiou as crenças básicas dos adolescentes sobre viver em um mundo
seguro e controlável.
Por Júlia Putini, g1
28/08/2022
13h29 Atualizado há 8 meses
4. ATIVIDADES
O HOMEM; AS VIAGENS
FILOSOFIA
/1º ANO/ CEPNB/23/II UNIDADE/
Prof.
Quirino
EIXO DA
UNIDADE: CONHECE-TE A TI MESMO
TEMA: O homem; as viagens
O homem, bicho da terra tão pequeno
Chateia-se na terra
Lugar de muita miséria e pouca diversão,
Faz um foguete, uma cápsula, um módulo
Toca para a lua
Desce cauteloso na lua
Pisa na lua
Planta bandeirola na lua
Experimenta a lua
Coloniza a lua
Civiliza a lua
Humaniza a lua.
Lua humanizada: tão igual à terra.
O homem chateia-se na lua.
Vamos para marte – ordena a suas máquinas.
Elas obedecem, o homem desce em marte
Pisa em marte
Experimenta
Coloniza
Civiliza
Humaniza marte com engenho e arte.
Marte humanizado, que lugar quadrado.
Vamos a outra parte?
Claro – diz o engenho
Sofisticado e dócil.
Vamos a vênus.
O homem põe o pé em vênus,
Vê o visto – é isto?
Idem
Idem
Idem.
O homem funde a cuca se não for a júpiter
Proclamar justiça junto com injustiça
Repetir a fossa
Repetir o inquieto
Repetitório.
Outros planetas restam para outras
colônias.
O espaço todo vira terra-a-terra.
O homem chega ao sol ou dá uma volta
Só para tever?
Não-vê que ele inventa
Põe o pé e:
Mas que chato é o sol, falso touro
Do solar a colonizar.
Ao acabarem todos
Só resta ao homem
(estará equipado?)
A dificílima dangerosíssima viagem
De si a si mesmo:
Pôr o pé no chão
Do seu coração
Experimentar
Colonizar
Civilizar
Humanizar
O homem
Descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas
A perene, insuspeitada alegria
domingo, 4 de junho de 2023
ORGANIZADORES CURRICULRES 2023 / 3º ANO
ORGANIZADORES
CURRICULRES 2023 / 3º ANO
I UNIDADE
FILOSOFIA
- 3ª SÉRIE – I UNIDADE - ENSINO MÉDIO |
|
OBJETOS
DE CONHECIMENTO |
HABILIDADES |
ÉTICA E MORAL: ENCONTROS E DIFERENÇAS. |
(EM13CHS302) Analisar e avaliar os impactos
econômicos e socioambientais de cadeias produtivas ligadas à exploração de
recursos naturais e às atividades agropecuárias em diferentes ambientes e
escalas de análise, considerando o modo de vida das populações locais e o
compromisso com a sustentabilidade. |
A JUSTA MEDIDA E O CAMINHO DO MEIO:
FILOSOFIAS GREGA, CHINESA E INDIANA. |
(EM13CHS402) Analisar e comparar indicadores
de emprego, trabalho e renda em diferentes espaços, escalas e tempos,
associando-os a processos de estratificação e desigualdade socioeconômica. |
A SOCIEDADE DE CONSUMO E A SOCIEDADE DO
CANSAÇO |
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos
de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e
fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais
e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e
considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade
étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e tecnológicas. |
AS TECNOLOGIAS E A MODERNIDADE LÍQUIDA |
(EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos
de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e
fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais
e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e
considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade
étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e
tecnológicas. |
II
UNIDADE |
|
FILOSOFIA
- 3ª SÉRIE – II UNIDADE - ENSINO MÉDIO |
|
OBJETOS DE CONHECIMENTO |
HABILIDADES |
ESTÉTICA E A FILOSOFIA DA ARTE. |
EM13CHS204) Comparar e avaliar os processos
de ocupação do espaço e a formação de territórios, territorialidades e
fronteiras, identificando o papel de diferentes agentes (como grupos sociais
e culturais, impérios, Estados Nacionais e organismos internacionais) e
considerando os conflitos populacionais (internos e externos), a diversidade
étnico-cultural e as características socioeconômicas, políticas e
tecnológicas. |
O BELO EM SI, O BELO RELATIVO E O JUÍZO DE
GOSTO |
(EM13CHS502) Analisar situações da vida
cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.), desnaturalizando e
problematizando formas de desigualdade, preconceito, e propor ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às
escolhas individuais. |
A ARTE COMO CONSOLO METAFÍSICO EM NIETZSCHE. |
(EM13CHS502) Analisar situações da vida
cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.), desnaturalizando e
problematizando formas de desigualdade, preconceito, e propor ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às
escolhas individuais. |
A PADRONIZAÇÃO DO GOSTO E OS ESTEREÓTIPOS
RACIAIS E DE GÊNERO. |
(EM13CHS202)
Analisar e avaliar os impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas
de grupos, povos e sociedades contemporâneos (fluxos populacionais,
financeiros, de mercadorias, de informações, de valores éticos e culturais
etc.), bem como suas interferências nas decisões políticas, sociais,
ambientais, econômicas e culturais. (EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses
ético-políticos decorrentes das transformações culturais, sociais,
históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus
desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais, sociedades
e culturas. |
III
UNIDADE |
|
FILOSOFIA
- 3ª SÉRIE – III UNIDADE - ENSINO MÉDIO |
|
OBJETOS DE CONHECIMENTO |
HABILIDADES |
AS IDEOLOGIAS E O PODER: CONCEPÇÃO DE PODER
EM MAQUIAVEL, HOBBES E ROUSSEAU |
(EM13CHS502) Analisar situações da vida
cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e
problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e
discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a
solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais |
A INDÚSTRIA CULTURAL E A IDEOLOGIA
HEGEMÔNICA DO CAPITALISMO. |
(EM13CHS504) Analisar e avaliar os impasses
ético-políticos decorrentes das transformações culturais, sociais,
históricas, científicas e tecnológicas no mundo contemporâneo e seus
desdobramentos nas atitudes e nos valores de indivíduos, grupos sociais,
sociedades e culturas. |
O PANOPTISMO DE FOUCAULT: ESTAMOS TODOS
VIGIADOS? |
(EM13CHS502) Analisar situações da vida
cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e
problematizando formas de desigualdade, preconceito, e propor ações que
promovam os Direitos Humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e as
escolhas individuais. |
VERDADE E PÓS-VERDADE: UM PROBLEMA
FILOSÓFICO CONTEMPORÂNEO |
(EM13CHS502) Analisar situações da vida
cotidiana, estilos de vida, valores, condutas etc., desnaturalizando e
problematizando formas de desigualdade, preconceito, intolerância e
discriminação, e identificar ações que promovam os Direitos Humanos, a
solidariedade e o respeito às diferenças e às liberdades individuais. |